sábado, 16 de outubro de 2010

...grão de areia

O tempo apressado, leva de mim o bem mais precioso, pouco a pouco, assim como o vento leva das dunas o grão de areia, a luta é injusta desde o começo, tendo eu tão pouco conhecimento e ele conhecendo tudo o que existe.
Nesta luta não há vencedor ou perdedor, são apenas pontos de vista que aos poucos vão se modificando, como uma paisagem viva que se reconstrói a cada tempestade.
Eu mutante, constantemente encontro um local seguro, fico por algum tempo e me ponho a mudar novamente, busco a água chamada verdade que poderá me transformar para sempre, ou apenas me fazer parar por um tempo maior com a ilusão de um oásis.
Sempre que a pergunta persiste eu obtenho uma resposta concreta, que me leva de volta á estrada de onde eu nunca deveria ter saído, porém não sou como todos os outros que se conforma com o caminho desenhado, eu busco o caminho que me parece certo ... geralmente escolho o errado e minha bagagem fica mais cheia, pode parecer ruim, mas muito acontece, de no meio do caminho, eu ser a única com o item necessário na bagagem e enquanto tantos caem e demoram a se levantar, eu continuo caminhando.
Vou caminhar então enquanto o tempo me permitir, assistir minha caminhada parece ser o pragrama favorito por isso ele me permite continuar.

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